Eis a produção textual mais original dos meus alunos que desenvolveram o tema sobre uma situação constrangedora quando alguém quer nos ajudar e a situação piora. Após análise de diversas situações e leitura de texto,s muitas produções dos alunos me surpreenderam.
Sejam bem-vindos à dolorosa, injusta, traidora e sangrenta Segunda Grande Guerra Mundial.
Perdoe essa minha falta de cortesia, é porque no momento, estou morto. Eu sou o soldado Adam Smith e... bem, deixe-me contar o que houve.
Já era tarde naquela noite, eu e meu colega Jhon estávamos no meio de um campo de batalha na cidade de Hiroshima, no Japão, onde momentos antes vimos nossos companheiros serem fuzilados em um campo de concentração. Estávamos sozinhos, cansados, feridos, sedentos e famintos.
Foi então que avistamos uma torre de comunicação. Partimos em sua direção, mesmo com pouca munição conseguimos invadi-la em busca de um rádio para fazer um pedido de socorro. Vasculhamos as salas até que... – Adam! Gritou Jhon. – Encontrei!
Fizemos a comunicação com nossa base, demos as nossas posições e coordenadas e eles disseram o seguinte:
- Soldados, mantenham esta posição, há um avião indo nesta direção neste momento. Vocês deverão avistá-lo em breve. Câmbio final.
Esperamos e logo o avistamos. Jhon olhou pra mim e com um sorriso disse:
- Vamos pra casa!
Foi o que achamos que ia acontecer. Quando o avião se aproximou da cidade, eu estranhei, pois se era um resgate, por que ele mantinha sua posição no ar?
Subitamente vimos que o avião lançava do alto um objeto que ao penetrar o solo destruiu tudo, casas, bares, campos, pessoas, animais, toda a natureza, e também, nossa esperança de voltar pra casa. Denominaram então esse objeto de “Bomba Atômica!
Gustavo Gomes, aluno da turma 2002 do CERM.